Sete presidiários identificados como chefes de uma organização criminosa
que atua dentro e fora dos presídios de Roraima foram transferidos na
manhã desta quinta-feira (27) para o presídio Federal de Mossoró, no Rio
Grande do Norte.
Os presos, que são considerados de alta periculosidade, seriam os
líderes da facção que em confronto com integrantes de um grupo rival
assassinou dez detentos e feriu outros seis dentro da Penitenciária
Agrícola de Monte Cristo, no dia 16 de outubro. No dia 21, outro detento
foi morto no presídio.
A transferência dos detentos começou às 6h15 (8h15 de Brasília), quando
os presos foram levados do Centro Comando de Policiamento da Capital
(CPC), onde estavam custodiados desde o início da semana.
Além dos sete presos ligados à facção criminosa, os detentos Antônio
Alves da Silva, Rafael Sampaio Rocha Lima, Rogério Cabral do Nascimento
Júnior e Gerson da Silva Melo, irmão do deputado George Mel (PSDC),
detidos na operação 'Cartas Marcadas', foram transferidos para o presído
de Mossoró, segundo o Ministério Público de Roraima. A ação investiga
fraude e desvio de dinheiro na Assembleia Legislativa de Roraima.
Em seguida, eles passaram pelo Instituto Médico Legal, e depois foram
levados ao Aeroporto Internacional de Boa Vista Atlas Brasil Cantanhede.
No local, os presos embarcaram em um avião da Polícia Federal que
decolou às 8h10 (10h10 de Brasília). A ação foi conduzida por agentes do
Bope, Força Tática, Giro e PF e Dicap.
A transferência dos presidiários foi determinada pela Justiça Federal e
acolhida pelo juiz auxiliar da Vara de Execução Penal, Marcelo Oliveira.
A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico na
quarta-feira.
Conforme a publicação, devem ser transferidos os presos Herculano Santos
de Souza, Francivaldo dos Santos Calazans, Richardson Santos de Souza,
Francisco Valente de Mesquita, Evaldo Lira Almeida, Ramon Michel dos
Santos Darros e Wilson da Silva Lopes.
Entre os crimes cometidos pelos detentos estão homicídio, roubo, tráfico
de drogas, associação criminosa e falsidade ideológica. Eles devem
ficar em Mossoró por pelo menos 60 dias.
Fonte: G1
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