quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

ITEP IDENTIFICA MAIS TRÊS CORPOS ASSASSINADOS EM NA REBELIÃO DO FIM DE SEMANA EM ALCAÇUZ

Divulgação / PM-RN

Depois de ter confirmado nesta terça-feira (17) os nomes dos primeiros quatro corpos assassinados durante a rebelião do último fim de semana em Alcaçuz, o Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) confirmou nesta quarta (18) os nomes de outros três detentos mortos na ocorrência em Nísia Floresta.
Desta feita, os presos identificados através de exames foram Tarcisio Bernardino da Silva, Antonio Barbosa do Nascimento Neto e Jefferson Souza dos Santos. Na terça, foram identificados Jefferson Pedroza Cardoso, Anderson Barbalho da Silva, George Santos de Lima e Diogo de Melo Ferreira.
Até o momento, o Governo do Rio Grande do Norte confirmou 26 mortes durante a rebelião no presídio. Entretanto, presos afirmam que existem outros corpos em fossas e valas da penitenciária. Assim que a situação for contornada, serão feitas inspeções nestes lugares para averiguar se realmente existem outros corpos sem vida.
O clima começou a ficar tenso na Penitenciária Estadual de Alcaçuz no final da tarde do sábado (14). Os detentos iniciaram uma rebelião e mataram 26 pessoas, segundo informações repassadas pelo Governo do Estado à imprensa no final da noite do domingo (15).
A rebelião foi confirmada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado (Sejuc) tão logo iniciou. O coordenador de administração penitenciária da Secretaria, Zemilton Silva, informou à imprensa, naquele momento, que o tumulto era de “grandes proporções” na unidade prisional da grande Natal.
A assessoria da Polícia Militar disse que o motim começou por volta das 16h30, quando presos do pavilhão 1 invadiram o pavilhão 5 da penitenciária. As alas são controladas por facções criminosas rivais, denominadas de PCC e Sindicato do Crime.
Somente por volta das 6h30 da manhã de domingo (15), o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) e a Polícia Militar, com equipes do BOPE e CHOQUE, deram início à ocupação da Penitenciária.
De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), a operação foi considerada um sucesso e o presídio estava dominado pela equipe de segurança do Governo do RN.
Após a saída dos agentes de dentro do presídio, os presos voltaram a fazer motins, mas até o momento não houveram novos confrontos. Ao todo, a rebelião sanguinária durou 14 horas.

AgoraRN

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