Divulgação / PM-RN |
Depois de ter confirmado nesta terça-feira (17) os nomes dos primeiros quatro corpos assassinados durante
a rebelião do último fim de semana em Alcaçuz, o Instituto
Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) confirmou
nesta quarta (18) os nomes de outros três detentos mortos na ocorrência
em Nísia Floresta.
Desta
feita, os presos identificados através de exames foram Tarcisio
Bernardino da Silva, Antonio Barbosa do Nascimento Neto e Jefferson
Souza dos Santos. Na terça, foram identificados Jefferson Pedroza
Cardoso, Anderson Barbalho da Silva, George Santos de Lima e Diogo de
Melo Ferreira.
Até
o momento, o Governo do Rio Grande do Norte confirmou 26 mortes durante
a rebelião no presídio. Entretanto, presos afirmam que existem outros
corpos em fossas e valas da penitenciária. Assim que a situação for
contornada, serão feitas inspeções nestes lugares para averiguar se
realmente existem outros corpos sem vida.
O
clima começou a ficar tenso na Penitenciária Estadual de Alcaçuz no
final da tarde do sábado (14). Os detentos iniciaram uma rebelião e
mataram 26 pessoas, segundo informações repassadas pelo Governo do
Estado à imprensa no final da noite do domingo (15).
A
rebelião foi confirmada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do
Estado (Sejuc) tão logo iniciou. O coordenador de administração
penitenciária da Secretaria, Zemilton Silva, informou à imprensa,
naquele momento, que o tumulto era de “grandes proporções” na unidade
prisional da grande Natal.
A
assessoria da Polícia Militar disse que o motim começou por volta das
16h30, quando presos do pavilhão 1 invadiram o pavilhão 5 da
penitenciária. As alas são controladas por facções criminosas rivais,
denominadas de PCC e Sindicato do Crime.
Somente
por volta das 6h30 da manhã de domingo (15), o Grupo de Operações
Especiais (GOE) da Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) e a
Polícia Militar, com equipes do BOPE e CHOQUE, deram início à ocupação
da Penitenciária.
De
acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social
(Sesed), a operação foi considerada um sucesso e o presídio estava
dominado pela equipe de segurança do Governo do RN.
Após
a saída dos agentes de dentro do presídio, os presos voltaram a fazer
motins, mas até o momento não houveram novos confrontos. Ao todo, a
rebelião sanguinária durou 14 horas.
AgoraRN
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