Pesquisa
Datafolha mostra que 79% da sociedade do Nordeste está ciente de que o
comércio de produtos ilegais favorece o crescimento da violência e da
criminalidade. Os cigarros provenientes do Paraguai, dentre todos o
principal produto contrabandeado nos dias atuais, é quem abastece o
caixa e financia as atividades das facções criminosas.
Encomendada
pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), em parceria com
o Fórum Nacional Contra à Pirataria e Ilegalidade (FNCP), a pesquisa
inédita revela ainda que 88% dos entrevistados da região acreditam que
as altas taxas de impostos sobre produtos fabricados no Brasil favorecem
o aumento do contrabandeados no território nacional.
Mesmo ciente
dessa realidade, quando questionados sobre o consumo de produtos
contrabandeados, 26% dos entrevistados do Nordeste admitem o hábito de
comprar produtos ilegais, como eletrônicos, roupas, calçados, DVD’s de
jogos e filmes e cigarros. No Rio Grande do Norte, 28% do mercado de
cigarros é dominado por marcas ilegais, principalmente de origem
Paraguaia.
Fonte: Robson Pires
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