A
resinose é atualmente uma doença que constitui o maior problema
fitossanitário em plantios de cajueiros do município de Apodi RN.
São
observados entre 10 e 70% de plantas infectadas em alguns pomares. Os
sintomas da doença são bastantes característicos e, por conseguinte, de
fácil identificação. Sobre os troncos e ramos surgem rachaduras,
ocorrendo abundante liberação de goma (resina). Sob a casca acumula-se
“bolsas” de resinas ainda liquida e com cheiro forte de fermentação,
também sobre a casa da área necrosada verifica-se a existência de
tecidos escurecidos.
O
fungo (Lasiodiplodia theobromae) é o agente causal da resinose, o qual
pode infectar tanto cajueiros do tipo comum, quanto anão precoce,
A
primeira e indispensável medida a ser tomada visando limitar o
progresso da doença é a limpeza da área do tronco ou ramos, que pode ser
realizado com auxilio de uma faca, facão, ou goiva bem afiada.
Preparo da calda bordalesa (cal, sulfato de cobre).
Quando
apenas a casca é a camada superficial do lenho são atingidas pela
resinose, não e difícil, portanto, limpar completamente a área afetada.
Torna-se
necessário proteger a área descascada com uma pasta fungica (pasta
Bordalesa) a fim de evitar o crescimento do agente causal ou de outros
fungos oportunistas, e ajuda a planta a se recuperar, formando um tecido
cicatricial.
O controle será mais eficiente quanto mais cedo forem detectados os sintomas da resinose.
A
melhor alternativa consiste em realizar, visitas frequentes ao plantio.
Evitando que o problema se espalhe e atinja um numero maior de plantas.
Dia de campo sobre controle de resinose (Lasiodiplodia thebromae) na propriedade de Nelson, Sítio Retiro – Apodi/RN
Material elaborado por:
Antônio Tertulino de Oliveira Neto
Engenheiro agrônomo
Fonte: Blog da COOPAPI
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